A calibração de equipamentos hospitalares é um conjunto de atividades que devem ser realizadas para garantir o desempenho satisfatório dessa tecnologia. Ela deve ser executada frequentemente, de acordo com as características determinadas pelo fabricante do produto.
A calibração é subdividida em duas etapas: aquisição e processamento de dados. Na primeira etapa são executadas as medições com o rigor metodológico que o equipamento precisa. Nessa fase deve-se observar a normatização preconizada, ou seja, especificações, intervalos entre medidas, padrões aceitáveis de funcionamento e recomendações técnicas. Na segunda etapa são empregados cálculos estatísticos definidos pelos órgãos fiscalizadores para processamento dos dados. Nessa fase se observa a porcentagem de distanciamento dos parâmetros normais aceitáveis.
Para o processo de calibração, realizado por empresas que seguem os preceitos do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) e ISO ABNT 17025 é importante utilizar padrões rastreáveis pela Rede Brasileira de Calibração. Esses padrões são instrumentos de medidas determinados pelo Inmetro para o cumprimento das exigências de calibração de cada equipamento, os mesmos também precisam de ser calibrados com certas frequências..
A seguir listamos quatro justificativas para manter a calibração dos equipamentos com frequência.
1. Garantia de confiabilidade e otimização da utilização dos equipamentos
A calibração garante que o funcionamento dos equipamentos atenderá às especificações do fabricante. Tanto para os equipamentos críticos, que podem causar danos ao paciente, quanto os menos críticos, todos devem ser calibrados frequentemente. A periodicidade dessa atividade dependerá da demanda de utilização e da capacidade do equipamento de perder a precisão na mensuração dos dados. A calibração também servirá posteriormente para otimizar a utilização dos equipamentos e assegurará a continuidade dos serviços assistenciais.
2. Maior segurança para o paciente
Um equipamento calibrado garante que os resultados obtidos são muito mais próximos às alterações reais nas condições do paciente. Nesse sentido, a identificação do diagnóstico, os parâmetros laboratoriais e as imagens obtidas provenientes dos equipamentos poderão ser interpretados pelos profissionais de saúde com mais certeza.
3. Redução dos custos com manutenção corretiva
O mais recomendável é que a calibração dos equipamentos seja feita após a manutenção preventiva. Assim será mais efetivo calibrar os equipamentos que estejam funcionando adequadamente. Essa conduta será mais vantajosa para o hospital, pois fará um rastreamento dos equipamentos que estejam aptos para funcionar, e os demais serão encaminhados para o serviço de manutenção.
4. Adequação às exigências da legislação
Se o estabelecimento hospitalar está buscando acreditação, que consiste em um conjunto de procedimentos para certificar os serviços em saúde, todos os equipamentos devem estar calibrados. Além disso, é importante manter o certificado de calibração dos equipamentos hospitalares em local de fácil acesso para eventual solicitação dos órgãos fiscalizadores.
A calibração dos equipamentos hospitalares é uma atividade muito importante e deve ser realizada frequentemente para evitar danos ao aparelho ou à segurança do paciente.
A VITAL LIFE É REFERÊNCIA EM CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES.